Fala, batuqueiros e batuqueiras! Tudo certinho por aí? Esperamos que sim! Aqui, vamos responder a uma dúvida muito comum, olha só: afinal, qual a melhor pele de percussão?
Nesse sentido, vamos apresentar e explicar os principais tipos de pele para instrumentos percussivos. Portanto, hoje você vai saber quais as diferenças entre as várias peles para, enfim, escolher a melhor para a sua batucada.
Então, chega de delongas, bora ao conteúdo!
O que é uma pele de percussão?
Antes de mais nada, precisamos entender o que é uma pele de percussão. Bom, também chamada de drumhead, a pele nada mais é do que uma membrana instalada em peças de baterias e instrumentos musicais de percussão.
Dessa forma, a pele pode ser produzida a partir de diversos materiais, com tamanhos variados, tanto para uso profissional quanto para estudo. Assim, a pele precisa ter resistência e flexibilidade a fim de suportar o ataque ao mesmo tempo em que ressoa.
Em outras palavras, as peles têm o papel de receber o impacto, vibrar e movimentar o ar a fim de gerar o som dos instrumentos percussivos. Vale a pena mencionar que existem peles específicas para cada extremidade do instrumento: as de batedeira e as de resposta.
Antigamente, as peles eram apenas de couro animal. Porém, por volta da década de 1950, passaram a ser produzidas com materiais sintéticos também, incluindo o poliéster e o nylon, entre outros.
Diferenças entre pele de couro e pele sintética
Via de regra, as peles de couro suportam maior variação de afinação do que as sintéticas. Afrouxando, elas ficam mais graves; apertando, mais agudas. No entanto, sofrem mais alterações de acordo com temperatura e umidade.
Além disso, as peles de origem animal costumam ter um timbre diferente, mais encorpado e com menos volume do que as sintéticas, muitas vezes exigindo a microfonação do instrumento. São mais pesadas também.
Os vários tipos de pele de percussão
Uma vez que entendemos as diferenças básicas entre as peles de couro e as peles sintéticas, chegou a hora de conhecer os vários tipos de pele de percussão e suas peculiaridades. Ah, com exceção da primeira, todas as outras são sintéticas, ok?
Pele de couro animal
Geralmente, as peles de couro podem ser feitas a partir de diferentes animais, como cabra e boi. Possuem os dois lados iguais e caem muito bem para pandeiros, tantãs e surdos, por exemplo.
Como já mencionamos, seu som tem ótima ressonância, mas menos projeção do que as sintéticas. Por fim, são mais suscetíveis a variações de clima.
Peles transparentes de uma camada
Consideradas peles de filme simples, elas apresentam interessante durabilidade e versatilidade, com um timbre definido e rico em harmônicos.
Normalmente, são usadas como pele de resposta, pois são mais finas do que a pele leitosa. Muito utilizado em peças de bateria, esse tipo não é recomendado como pele de ataque por ter menor durabilidade.
Peles transparentes de duas camadas
Também chamadas de peles de filme duplo, elas são muito confundidas com as hidráulicas. Isso porque possuem uma pequena quantidade de lubrificante entre as camadas, mas que não chega a se comparar à maior porção de óleo utilizada nas hidráulicas.
Elas têm a tendência de serem consistentes em timbre, com harmônicos controlados e graves encorpados, além de maior durabilidade quando comparadas às transparentes de apenas uma camada.
Pele porosa
A pele porosa é sintética e tem a característica de ser áspera na parte superior, mas lisa na inferior. Pode ser de filme simples ou duplo.
A de uma camada tem um timbre brilhante para tambores, com positivo controle de harmônicos. Já a de duas camadas enriquece as frequências baixas, com sustentação bem equilibrada.
Pele leitosa
A pele leitosa é comumente feita de nylon, sendo lisa em ambos os lados. Costuma ser mais barata do que a porosa, com menor resistência.
O timbre é bem aberto, sem muito corpo sonoro. Tem esse nome por ser branca.
Pele hidráulica
Esse tipo de pele é dupla, com adição de óleo entre as camadas. As peles hidráulicas apresentam sonoridade bastante encorpada e definida, mas com poucos harmônicos.
Pele de napa
A napa é um tecido sintético similar à pele animal. As peles com napa têm mais de uma camada. Ou seja, uma de napa e outra de nylon, por exemplo.
Normalmente, a napa fica por cima, fornecendo um timbre quente e com graves pronunciados.
Pele holográfica
Muito usada nos anos 1990, essa pele sintética é composta por dois filmes. O primeiro tem um desenho brilhante, enquanto o segundo é transparente e deve ser instalado por cima.
Dessa forma, ele protege a holografia e segura a sobra de harmônicos. Porém, muitos músicos consideram a sonoridade abafada.
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Afinal, qual a melhor pele de percussão?
Agora, chegamos à grande pergunta do artigo de hoje. No entanto, se você leu com atenção as características dos diferentes tipos de pele de percussão, deve ter percebido que cada uma tem seus prós e contras, não é mesmo?
Em outras palavras, não há melhor ou pior. A escolha da pele de percussão depende do gosto pessoal de cada músico e do resultado sonoro que ele busca. Atente também para o fato de que cada tipo de pele exige uma técnica particular, beleza?
Portanto, o segredo é experimentar. Mesmo que a descrição de um determinado material tenha chamado a sua atenção, é só testando na prática que você vai confirmar que aquela é a melhor pele de percussão para você.
Portanto, separe um dinheirinho e invista nessa experiência. A busca pelo timbre ideal é uma jornada de todos os músicos. Diga-se de passagem, uma jornada divertida e repleta de aprendizado!
Conclusão
E aí, você já conseguiu formar uma opinião sobre qual é a melhor pele de percussão para você? Esperamos que esse pequeno guia tenha ajudado a esclarecer algumas questões a respeito do tema.
Por fim, continue ligado aqui no blog, pois em breve postaremos mais artigos bacanas para quem ama percussão, combinado?
Grande abraço, batuqueiros e batuqueiras! Até a próxima.
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