Fala pessoal, como vocês estão?

Hoje iremos tratar de um assunto que deveria ser tratado com veemência em todas as esferas da sociedade, mas que, infelizmente, por vezes, é deixado de lado.

Racismo.

Isso acontece e é um fato. Não há maneiras de discordar. No entanto há maneiras, sim, de melhorarmos como pessoa e entender que esse racismo é estrutural e habita em cada um de nós.

No entanto, a resposta, ou solução para este problema não está nas mentes amadurecidas de um homem velho que estudou bastante – apesar de isso também auxiliar a causa. Por ironia da vida, nesse caso, as crianças que serão nossos professores.

Jesus disse: sejamos como as criancinhas

Geralmente, por conta da idade, a maturidade deveria surgir por conta da experiência de vida, mas, infelizmente, não é o que acontece com muita gente. E, diferente do que muitos poderiam pensar, podemos aprender, sim, com crianças que, apesar de sem experiência, trazem consigo sua ingênua inocência.

Essa inocência trás a criança um poder que se perde na medida que se cresce que é poder enxergar o mundo sem um filtro criado pelo homem, que, por vezes, é doentio e totalmente deturpado.

Quão feliz é uma criança que enxerga a vida como ela de fato é, sem ter que traduzir aquilo vê através de um olhar rabugento de quem se desiludiu com a própria existência.

E, assim como os pequenos, é exatamente isso que temos que voltar a ser: inocentes.

Confira no vídeo abaixo, produzido pelo Criança Esperança abordando o racismo.

Mas isso é possível? – seria a melhor pergunta a se fazer

Muito provavelmente, não. Uma vez que você enxerga a maldade é impossível não a ver mais. No entanto, por incrível que pareça, dependendo do caráter da pessoa, isso pode se tornar uma dádiva.

Pensemos bem, o primeiro passo é identificar a inocência nos olhos de uma criança a fim que consigamos ver o mundo assim como ela vê. Apesar disso, diferente da criança que ainda não enxerga a maldade, a gente, sim, consegue e isso nos dá um poder que nossos pequeninos não têm.

Que poder é esse? – a resposta é simples.

O poder de combater o mau.

Pior do que aquele que é mau, é o que tem o poder de fazer o bem e não o faz.

Quem nunca ouviu aquele famigerado provérbio que diz:

“Pior que o barulho dos maus, é o silêncio dos bons” – pois bem, esse ditado revela muito do que está sendo tratado aqui.

A consciência do bem e do mau que habita nesse mundo nos permite combater com avidez tudo aquilo que se posiciona do lado ruim do muro.

Muitos dizem: isso não é da minha conta

E por vezes, acham que com esse tipo de atitude não estão fazendo algo de errado, no entanto estão completamente enganados em sua própria imparcialidade.

Para provar isso, gostaria de conta uma historinha para vocês.

Um jovem garoto vivia em um momento de grande perturbação. Dúvidas pousavam em sua mente como moscas pousam em um pedaço de carne apodrecido e isso o angustiava bastante.

Indagações como: se Deus é bom por que permite o mau? Eram constantes em sua vida; até que ele teve um sonho.

No sonho, ele estava em cima de um muro e, de lá de cima, ele conseguia perceber que uma grande guerra celestial acontecia.

Anjos e demônios lutavam a fim de tomar o seu lugar além do muro. Em um desses momentos, um dos anjos voou em sua direção, dizendo:

— Pula! Venha para cá, meu rapaz! – um demônio não permitiu que ele se aproximasse ainda mais – Ficar em cima do muro é perigoso demais. – Ele berrava.

Mas o jovem permanecia inerte observando um coro de anjos chamar o seu nome e, foi nesse momento que, olhando para o lado esquerdo do muro, viu o diabo lhe encarando e perguntou:

— Por que só os anjos me chamam? – ele indagava atordoado. – Por que você não me chama para que eu fique do seu lado?

O diabo arregalou os olhos e deu um sorriso que ia de ponta a ponta da orelha.

— Meu jovem, – o diabo se levantou de seu trono adornado com crânios e estendeu suas mãos – o muro é meu.

E assim o jovem acordou de seu sonho assustado e aprendeu que, aquele que não se posiciona é conveniente com a maldade de outras pessoas.

Nunca deixe de fazer o bem que está em seu poder ser feito.

Conclusão

Talvez alguns possam ler esse texto e acredite que não se trata de racismo em si, porém não é verdade. Tão importante quanto tratar acerca da causa, é falarmos sobre o que se passa na mente humana.

Sendo assim, no final de tudo, pessoal, tenhamos em mente o seguinte: vejamos o mundo como uma criança, sem filtros. No entanto, lutemos o bom combate como adultos fortes e saudáveis pelo bem de quem sofre, assim como dessas crianças que um dia se tornarão anunciantes da nossa fala.

Espero que tenha gostado da mensagem tratada no texto de hoje e que, de alguma forma, tenha te ajudado a enxergar o mundo de uma forma que não via. Se isso aconteceu, eu já fico bastante feliz.

Até a próxima.

Reinan Santos

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